Quando cheguei no Vale do Capão – Chapada Diamantina/Bahia, vinda da grande São Paulo, trouxe na bagagem a culinária nipônica mas sem pretensão nenhuma em abrir um restaurante. No início queria muito trabalhar com a Maquiagem, minha primeira profissão, mas o tempo passou e a necessidade de sustentar minha família aumentou e foi ai que tomei a decisão de abrir o meu restaurante de comida japonesa.
Endereço
Na Vila – Funcionamos em parceria com a loja colaborativa MANDAÇAIA
Horário de Funcionamento
Segunda e terça das 18 às 22 horas
Quinta à domingo das 17 às 23 horas
Pedidos por Whatsapp
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No início foi difícil quebrar o paradigma que só os homens podem trabalhar com esse tipo de culinária. A comida japonesa é tratada apenas como exótica, mas resistindo consegui mostrar que essa alimentação oriental vai além dos limites geográficos. Com singelas adaptações aos costumes ocidentais, fui mostrando a aos clientes e apreciadores da comida nipônica que mulher também pode fazer sushis, sashimis, nigiris, dyo’s e assim fui ganhando meu espaço e prestígio.


O Nori, nasceu em 2016 aqui no Vale do Capão, tem a proposta de pratos mais tradicionais com variedade de cores e sabores e toque brasileiro da sushi woman. O perfil saudável e nativo para cada elemento que os compõem, revela a integração da cultura milenar de um povo cujos habitantes têm a melhor qualidade de vida e a maior longevidade.
Os pratos tradicionais japoneses são preparados à base de arroz, sopa de misso, peixe ou carne, acompanhados de tsukemono (picles). Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o shoyu (molho de soja), o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne).
Após 4 anos de muito trabalho e resistência, eu Morgana Freire me considero a primeira sushi woman da Chapada Diamantina, e posso dizer que tenho meus clientes fiéis e apreciadores da minha culinária. O Nori para mim é uma forma de expressar e levar a minha arte para além dos conhecedores da cozinha oriental, mostrar que nós brasileiras temos um pouco do borogodó nipônico no Brasil, no Vale do Capão. O diferencial é a quebra do paradigma quando uma mulher se propõe a fazer sushis, quando so se ver homem nesse cargo. E o outro diferencial é o meu toque brasileiro na culinária nipônica. aqui no Capao os meus clientes fieis sempre pedem hot holl, uramaki e hossomaki.