AUGUSTINA
Augustina eu te vi menina , os olhos que descobriam , o mundo e seus encantos .
Augustina agora senhora do tempo cujos cabelos são mechas de conhecimento …
São flechas sibilantes teus dedos , que massageiam a alma e seus recônditos !
Augustina que do pranto se fez sorriso , mãe de um menino loiro , que passeia nos campos .
Augustina confiante da fina flor dos teus alunos …
Augustina sacerdotisa do ministério da saúde e da bonanza , que atravessou o deserto e as vastidões ermas para chegar até aqui inteira , pulsante !
Augustina sonora eu te ouço , eu te vejo , do monte e da fortaleza !
Que traz a Mensagem sincera !
Que fala a verdade primeira !
Que convida aos que quiserem fazerem parte desta beleza !
Augustina eu te agradeço ! Não tenho medida !
É apenas um verso diluído na imensidão do Universo !
Um grão de areia que não se perde !
Uma semente ! Daquelas que frutificam sobremaneira !
Eu aqui te escrevo e lanço para o mundo o canto do teu Êxodus , do teu povo , que és filha dileta !
Quando soam as trombetas Augustina atende !
Itinerante peregrina !
Tuas mãos estão cheias de um amor sincero !
Ele escorre pela pele
E regenera
E regenera
E regenera !
Até não mais poder !
Aí se transforma em guerreira , levanta a voz no grito de séculos e séculos e séculos !
Vai na tempestade dos dias Augustina e atinge o teu cetro …
A Imperatriz desse Império …
Humilde Augustina que concebe …
Os sois eclipsados e o Verbo …
O Mantra do Veda…
O Oferecimento do servo …
A transformação de tudo…
Augustina simplesmente !