sexta-feira, 26 julho, 2024

Coletivo Artemísia 8M

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Coletivo Artemísia 8M

A voz do Coletivo Artemísia 8M recolheu “as vozes mudas caladas, engasgadas nas gargantas” como bem fala Conceição Evaristo¹ e surgiu no dia 8 de Março de 2022 no Vale do Capão impulsionado por um grupo de mulheres que se reuniram para organizar um manifesto artístico para visibilizar a luta pelo Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.

 ¹Conceição Evaristo (In: Poemas de recordação e outros movimentos, 3.ed., p. 24-25)

O evento durou 12 horas no Coreto da Vila, espaço público onde todos os nativos, moradores e turistas têm livre acesso, e incluiu rodas de conversas sobre diferentes problemáticas que afetam as mulheres. Também  se ofereceram terapias e aulas e a jornada finalizou com uma marcha de mulheres autoconvocadas com o objetivo de lembrar a luta da mulher no contexto atual. Portanto, daí nasce a necessidade de exigir  um espaço onde as mulheres da comunidade possam-se  encontrar e criar redes solidárias para desenvolver um aporte às mulheres que estão passando por situações de diferentes violências e vulnerabilidades.

Desde Maio, o grupo  trabalha no Posto de Saúde USF,  espaço que  deu  apoio rapidamente para as mulheres, o que  significou uma conquista considerável  por uma questão de segurança e acesso a toda a Comunidade.

Legalmente, o coletivo conta com a assessoria  da Advogada Feminista Naiara Negreiros, especializada em Violência Domestica, Assessora do Coletivo TamoJuntas.org de Salvador, Bahia e esta formado por mulheres de diferentes nações, idades, etnias, profissões, vivencias, dores e amores, sendo construído por todas em um espaço público, seguro e acolhedor.

A proposta metodológica do grupo consiste em propor oficinas e rodas de conversa como canal de comunicação e expressão para trabalhar os diferentes interesses da vida cotidiana e outro formato de trabalho  individual com atendimento de terapias diversas, com olhar integral e de fortalecimento da saúde.

Nesse contexto, O espaço coletivo propõe ciclos de quatro (4) encontros consecutivos com a mesma temática (ofício, arte ou terapia) a partir de diferentes oficinas, aprofundamento dos assuntos e se encerra com um 4° evento de Papo e Cultura, com apresentações de filmes/documentários que ilustram as temáticas trabalhadas, promovendo um debate e realizando em conjunto a produção de algum material físico representativo do tema trabalhado ao longo do mês.

As atividades serão coordenadas por diferentes profissionais voluntárias e participantes do grupo, com experiência em saúde da mulher. O projeto forma parte da agenda oficial do núcleo de atenção básica do SUS e funciona  todas as segundas- feiras de 14h às 17h30. Os serviços individuais são  de 14:15 à 15:00 e de 16:45 a 17:30, com agenda aberta para 2 (dois) participantes por semana com entrega do floral (Florais do sistema Saint Germain de maneira gratuita) incluso.

No mês de Junho, às atividades começam com um seminário teatral AS 4 FASES DO CICLO MENSTRUAL E O AUTOCONHECIMENTO. A proposta coordenada por Maga Magrini e Manuela Félix é conhecer e reconhecer a partir do teatro e da expressão corporal a nossa natureza cíclica representada através das mudanças que são vivenciadas em cada uma das fases do ciclo menstrual, mudanças que nos fazem viver e entender a vida como algo impermanente, como algo em movimento contínuo. Esses 4 Arquétipos serão trabalhados em relação ao ciclo menstrual com o objetivo principal de resignificá-lo, fazer as pazes com ele, vivê-lo com graça, prazer e crescer com os dons e possibilidades que ele nos oferece.

Pode participar deste Seminário qualquer mulher, independentemente de sua relação com o ciclo menstrual e todas as oficinas e atividades são de caráter gratuito todas as segundas- feiras de 15:00 às 16:30 no Posto de Saúde USF.

Gabriela Witencamps
Gabriela Witencamps
Atriz, professora de teatro e argentina formada pela Escola de Teatro de La Plata, Buenos Aires, onde é assistente na área de Metodologia da Investigação em artes na carreira de Licenciatura em Teatro. Atualmente trabalha como produtora e coordenadora em El Vodevil, programa de rádio de Artes Cênicas na Rádio de La Universidade Nacional de La Plata e também é integrante da equipe editorial de “El Anzuelo, Educación e Investigación en Artes Escénicas”; Jornal digital editado pela Universidade Nacional de La Plata. Moradora do Vale do Capão onde desenvolve seu projeto de pesquisa sobre as danças afro brasileiras através do estudo da Técnica Silvestre.
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