terça-feira, 12 novembro, 2024

Procuradoria Jurídica de Palmeiras alega que prefeito Ricardo Guimarães (PSD) acolheu reivindicações da comunidade

Associações e coletivos do Vale do Capão se mobilizam para diálogo junto a Prefeitura de Palmeiras por uma reabertura ao turismo com protocolos adequados

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Associações e coletivos do Vale do Capão se mobilizam para diálogo junto a Prefeitura de Palmeiras por uma reabertura ao turismo com protocolos adequados

Procuradoria Jurídica de Palmeiras alega que prefeito Ricardo Guimarães (PSD) acolheu reivindicações da comunidade

Na tentativa de implementar uma reabertura gradual, consciente e construída em conjunto à população, representantes de associações e coletivos do Vale do Capão dialogam junto a Prefeitura de Palmeiras em busca de uma retomada do turismo com protocolos de segurança adequados, conforme as necessidades e particularidades locais.

Membros da Associação de Condutores do Vale do Capão (ACV-VC) juntamente com um Grupo de Trabalho (GT) do Conselho de Gestão do Capão (CGC) elaboraram um Plano de Retomada e protocolaram na Prefeitura de Palmeiras na última semana. O documento foi levado à prefeitura depois de ser apresentado aos moradores do Vale durante reunião do CGC aberta à população, que aconteceu no sábado (19), na escola Rufino Rocha. Na ocasião, moradores externaram repúdio com a decisão do prefeito Ricardo Guimarães de implementar uma barreira sanitária e educativa em substituição a barreira restritiva, descumprindo o próprio decreto municipal n° 114/2020. Leia a matéria aqui.

O CGC vem atuando também na continuidade da busca ativa, por meio de enquete, ouvindo o posicionamento da população sobre a reabertura. Até o último dia 22, segundo a CGC, foram ouvidas mais de 600 pessoas, sendo que em média 97% se posicionou contrária a reabertura da forma como vem sendo feita pela prefeitura, de forma isolada e sem ouvir a comunidade. “Não é que as pessoas são contra a abertura. A maioria demonstra posição contrária pela forma como vem sendo feita pelo prefeito”, disse a CGC, por meio de um representante. Os dados da enquete também foram apresentados à prefeitura. “A pesquisa continua sendo feita e já passou por diversos bairros e localidades como Conceição dos Gatos, entre outras regiões do Vale”, ressaltou o conselho.

A Associação Comercial do Turismo Auto Sustentável do Vale do Capão (ACOMTUV) declarou que a abertura do Vale deve ser acompanhada de um trabalho sério de implementação de protocolos, não só pelos estabelecimentos comerciais, mas também pela comunidade e pela prefeitura. “Precisamos de um trabalho de adequação dos espaços públicos e uma atenção especial à vila que é onde irá converter todos que aqui vierem. O que preocupa a associação hoje, mais do que uma data de abertura, é que a prefeitura apresente e execute um plano claro para que possamos nos preparar para quando as atividades voltarem, com mais segurança”.

A associação também ressaltou que o diálogo com a prefeitura é sempre no sentido de cobrar que o prefeito e secretários agilizem as ações de preparação do município e localidades. “Também achamos que não é possível continuarmos indefinidamente sem enfrentar esses tempos que se apresentam, precisamos enfrentar e exercitar a abertura com os protocolos implantados. O fato é que o Capão só está fechado para uma parte do comércio, e é exatamente aquela parte que é legalizada e que continua mesmo fechada pagando impostos. Todos sabem que as casas de aluguel têm estado cheias e vemos muitos turistas nas ruas, e o entra e sai dos próprios moradores não para. O que precisamos é de mais ordenamento e realmente nos preparar”, ressaltaram.

Em entrevista ao Portal Vale do Capão, a procuradora jurídica de Palmeiras, Juliana Gama, pontua que apesar da flexibilização do transporte intermunicipal autorizado pelo decreto estadual vigente, no município de Palmeiras ainda está em vigor o decreto municipal 114/2020, que proíbe a abertura de bares restaurantes hotéis e pousadas e que, a comunidade do Capão, não se encontra apta para receber visitantes.

“O Capão só será reaberto de forma gradativa. Isso já foi decidido e confirmado pelo gestor. Nós só reabriremos o Capão de forma gradativa como foi solicitado pela comunidade. A forma como será aberto ainda estamos criando e o decreto sairá depois do dia 04”, esclareceu.

Entre as reinvindicações antes da reabertura do turismo no Vale do Capão constam necessidades básicas da comunidade como finalização dos banheiros públicos na vila, bem como lavatórios de mãos.

Em Lençóis, conforme decreto municipal publicado na última sexta (25), a reabertura ao turismo marcada para 1º de outubro acontece em meio a uma série de medidas e protocolos de segurança, entre eles, solicitação de resultado de teste de COVID-19 (RT-PCR, Sorologia ou teste rápido) realizado até 72h antes ou atestado de contaminação há pelo menos 3 meses, além de comprovante de reserva em um dos meios de hospedagem vistoriados.

Nayara Araújo
Nayara Araújo
Nayara Araújo é jornalista formada pela Universidade de Cuiabá e repórter de política aposentada das redações. Mato-grossense de raízes pantaneiras, é moradora do Vale do Capão há 6 anos. Se dedica atualmente a pesquisa e prática dos saberes tradicionais através do Ayurveda, Ginecologia Natural e Plantas Medicinais.
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3 COMENTÁRIOS

  1. João Alfredo, essa tão questionada representatividade está sendo aos poucos construída. Através da participação dos coletivos, das pessoas que se agregam aos grupos de trabalho; por meio da busca ativa, ou seja, da escuta de casa em casa, justamente para não falar por poucos, mas sim pela maioria e com dados estatísticos. Chegue junto também para contribuir e se faça representado! Independente das particularidades, há algo em comum: o desejo de que o Capão fique bem, protegido, sustentável. É momento de cooperação.
    Falando em cooperação, não tenho palavras para descrever a força, apoio, agilidade, cuidado que a ACV-VC tem com esse lugar. Com as pessoas que chegam. Admiro. Me representa.
    E sobre política: é o conjunto de ações de quem vive na pólis (do grego, “cidade”). E se vivemos numa cidade, no caso distrito, automaticamente faremos política. Afinal de contas, cuidar do próprio lixo, respeitar a organização do trânsito e os horários de circulação, cumprir os protocolos de segurança etc: tudo ação da e na cidade, portanto, política. Movimentos sociais também, claro. Estamos exercendo a cidadania. Descobrindo maneiras, juntos.
    No mais, fique em paz e bom domingo!

  2. Esse pessoal ACV e CGC não tem representatividade nenhuma porque não foram votados. Palmeiras tem prefeito e câmara municipal devidamente eleita. Os pequenos empresários do Capão já não aguentam mais. A economia está destroçada. Mas os xiitas querem continuar com a ideologia destrutiva sem uma justificativa válida. Todos perdem quando essas pessoas fazem política sem pensar nas consequências

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