Lendo a bonita matéria do irmão Flavio Fucs no Portal do Vale, sobre o encontro no Rufino da escola e a comunidade, tive a ideia de fazer a minha matéria na sequência da dele, na continuidade. E nesse sentido puxei o perfil astrológico deste momento para entender através da astrologia, o que estamos vivendo aqui no distrito de Caeté- açu.
Mas na verdade a minha matéria começa antes mesmo da matéria do Flavio Fucs, pois tem origem no dia anterior, ao ler o posicionamento da moradora Wanessa Kellen sobre as obras na Escola, o alto valor da obra e a obra barata que está sendo executada; a qual tomei a liberdade sem consulta-la, de compartilhar na minhas redes.
Tanto a matéria de Flavio como de Wanessa converge para um ponto único. E também vem da mesma direção. A indignação e a necessidade do povo resolver seu destino, ser protagonista da sua realidade e exigir seus direitos.
Astrologicamente vejo no céu que o asteroide Kiron no signo de Aries nos remete a olhar para os ferimentos no ego, no Eu, no ser social e no ser cidadão; e nos traz uma tendência a partir para uma reação a partir de um lugar que nos sentimos machucados e sem amparo, enquanto indivíduo e comunidade. E o Kiron nos possibilita a cura de nossas feridas centrando o Eu, a dignidade, a partir de um trabalho coletivo e na compreensão do dever de juntar forças e o trabalho coletivo e a união de forças como instrumento desta reação.
Podemos pegar alguns exemplos:
– como a reconstrução e recuperação do Rufino, algum tempo atrás;
– a construção do Banheiro público com dinheiro e trabalho dos moradores da comunidade;
– o momento que a comunidade se voltou para recuperar as ruas de acesso porque a prefeitura abandonou;
– O trabalho coletivo do Recicla Capão e Coletivo Capão unindo força e buscando uma solução para lixo e os resíduos para o processo de reciclagem, ajudando na preservação do Vale,
– a passeata dos músicos exigindo e conseguido a revogação de um decreto que não permitia que eles trabalhassem. Esse ato contou com a presença de pessoas da comunidade e entidade diversas em frente à prefeitura. E muitos outros exemplos.
Mas voltando para a Astrologia, vejamos outro dado, o planeta Urano no signo de Touro nos traze o desejo da liberdade de ter direito e acesso as coisas boas e prosperas para todos da comunidade.
Os nódulos da Lua se aproximam desse planeta Urano, nos permitindo avaliar o que já vivemos enquanto comunidade e o que precisamos viver.
Tem aspectos tenso do Planeta Urano para o planeta Mercúrio que representa a fala e o conhecimento. A comunicação para libertar ou para se municiar com conhecimento e discursos de exigir responsabilidade com a comunidade. Nos lembra do legitimo direito de nos sublevar, nos rebelar e por fim nas injustiças e as desmazelas da poder público, assumindo as ações coletivas como cidadão.
Netuno e Júpiter reforçam o lado espiritual e a sensibilidade, somando elementos para a transformação. Isso quer dizer que a vida espiritual bastante plural na comunidade com todas as suas matizes espirituais como igreja Católico, os Evangélicos, o Candomblé, a Umbanda, o Espiritismo, os Budistas, os Daimistas, Xamanistas, e outros mais. Todos podem aliar-se na espiritualidade e integrando-se nas ações sociais. Atundo juto com a comunidade, todos trazendo sua cota de participação e importância na comunidade. O divino junto com o povo simples, essa não é a proposta do Mestre Jesus e dos Avatares?
Astrologia ainda, Saturno em Aquário pede uma maturidade com nossas ações sociais e nossos pensamentos diferentes. Indica o lado coletivo sustentado com responsabilidade. A união da Nova Era com as Tradições.
Plutão em Capricórnio nos propõem mudanças profundas na ordem social, nas hierarquias, nas leis, e a responsabilidade pessoal ao cumprimento dos deveres e da ação sobre os nossos destinos. Os nódulos da Lua um no signo de Escorpião e outro no signo de Touro falam que é hora de olhar com coragem e com profundidade para os nossos valores. Que esse é o momento de mergulhar e libertar-se das forças retrogradas que nos governam, das energias maléficas de poder público sugando a população. E nos leva a mostrar que “Eles” estão muito distante do seu dever de zelar pela comunidade. Nos negarmos a ser administrado nessa forma.
Devemos começar a juntar todos, as matérias que são publicadas, as mobilizações comunitárias, os encontro coletivos, as associações e a comunidade no geral, para exigir nossos direitos.
Pois esperem mais taxas que vão ser jogada sobre a comunidade, além da taxa de iluminação, a taxa do lixo, recentemente aprovadas. E aproveito para perguntar; E o lixão em Palmeiras? É responsabilidade também nossa. De todos nós, da nossa comunidade. O nosso lixo vai pra lá, ele não está distante de nós, ele já reverbera dentro do Vale e da sua sustentabilidade. São tempos de ação e consciência. São tempos presentes. Está sendo construído, queira o o poder público ou não. E quem fala não sou eu, são as estrelas.