A 13ª constelação de Serpentário, Ofhiucus ou Esclépio não foi absorvida pela Astrologia, porque mudaria a divisão dos signos. Uma constelação que está um pouco atrás no caminho do zodíaco parece sinalizar para a possibilidade de compreensão daquilo que está oculto. Ali está representado algo invisível , incompreensível sob um olhar tradicional.
A astronomia faz uso dessa constelação para desacreditar a Astrologia, e esta por sua vez a rejeita como se ela nada representasse.
Acredito que o Portador da Serpente tenha mensagem de destaque na linguagem das estrelas e que aponte para o conhecimento não revelado, o manto de Ísis. Algo secreto num mapa natal, que pode ser representado como uma passagem de fase ou, de mundos. Algo tão mortal e profundo que fará com que a pessoa do mapa ressurja nessa vida com outra personalidade.
Pode indicar uma iniciação muito profunda. Ou talvez um estado de loucura aguda. Um surto ou a morte.
Algo avassalador, uma morte em vida. Um estado de coma ou um estado vegetativo, outras vezes um Ascenção. Algo tão transformador do qual não se retornará à mesma forma…ou, quiçá, nunca se retorne.
Representa as pessoas que desaparecem ao sair de casa e nunca mais são vistos. Um processo cármico muito violento. Uma iluminação. Em Efiuchus está a redenção. A cura da eterna ferida de Quíron. E o ápice e integração de Lilith. Talvez seja a representação do” Senhor das Profundezas” do Livro Vermelho de Jung.
Sob a percepção cármica da Astrologia, é possível, no mapa, olhá-lo através das casas . Em alguns mapas pode-se distingui-lo através de olhar apurado. Porém, há mapas em que o Mistério é vedado. Um buraco negro que tudo absorve e que é oculto e secreto.
E nesse momento o planeta Urano que liberta e escancara, passando em oposição a esta constelação, pode estar mostrando a face escancarada da luz e da sombra neste fim de Kali Yuga.
Como disse o poeta “Surpreenderá a todos não por ser exótico, mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto, quando terá sido óbvio”