Onde é luz, onde é sombra? Como refletimos sobre elas?
Os acontecimentos astrológicos atuais trazem uma necessidade de reflexão sobre a intensidade do momento de agora no planeta. Onde é Luz, onde é sombra? Como refletimos sobre elas? Isso me remete a uma antiga inquietação.
Os tempos de eclipse sempre foram nas antigas civilizações um momento de profunda observação. A falta da luz trazida pelos eclipses para quem os observa, talvez signifique algo além do temor e da observação. Velhas estruturas vivem quedas, a fronteira entre o Novo e o velho são revistas. Onde há revolução pode haver contrarrevolução. O mundo da utopia é visitado pelo “dragão da maldade”. Tudo que aparenta absoluto pode ser apenas Ilusão. Nada é permanente.
Contudo, nesses tempos estranhos, repete-se a famosa conjunção entre Júpiter e Saturno. A Estrela dos 3 Magos do Oriente. A Estrela de Belém. Anunciou-se a chegada do profeta, o início de uma era. Algo grandioso, importante e muito marcante. Vivíamos tempos de espíritos iluminados. Passagens, Portais?!
O Incognoscível são os Mistérios e as respostas virão. Quem tiver ouvido que Ouça.
Contudo, dizem que esta conjunção também povoou a Idade Média, chamada de idade das Trevas. Sombrios tempos de caça ao Conhecimento, a Sabedoria através do Mal. Lembra-te algo hoje?
Então meus caros, me cabe a lembrar-me de AbraXaS, um deus de significado oculto, as vezes entendível.
Eis o relato de Jung sobre Ele, Abraxas, na sua Obra Hermética “LIBER NOVUS” (livro Vermelho):
Então talvez hoje possamos meditar e refletir mais sobre a Luz e a Sombra. No meio da Eclipse. Dentro da conjunção de Júpiter e Saturno. Em Aquário. Na Nova Era.