Quando começou o ano de 2021, na minha observação diária de acontecimentos, fatos e expectativas, fiquei diante de perspectivas de momentos tensos e difíceis, alertados por várias correntes de opinião, correntes de pensamentos, filosóficas e espirituais.
Na Astrologia Esoterica- karmica , trabalho com planetas de regência exotérica e de regência esotérica. E nesse sentido fui me deparar com o governante do ano, o planeta Vênus. Estranhei esta regência diante das perspectivas do momentos de agora. Fui em busca, então, do lado não revelado, de regências ocultas para este momento no Brasil e no planeta. O que ainda está velado, ou o que estaria além da compreensão nestes momentos, para a maioria de todos.
Com esta inquietação me deparei com um artigo da astrologia védica, que me foi sugerido pela amiga Nayara, minha sócia na loja Abraxas-Amrita aqui no Capão, indicando o governante planetário SATURNO para a astrologia védica.
Fez muito sentido, pois este ano governado por Saturno indica “que haverá grandes conflitos entre civis, aumento da criminalidade, pobreza, choro pela morte de seus parentes, graves epidemias e aflição para o povo. Haverá muitas tempestades de ventos, doenças acometerão as árvores e uma seca persistente fará perecer plantações de alimentos.”
“Seca sobre várias regiões, não haverá chuvas, e com isso atingirão plantações e animais. Conflitos entre nações, entre governantes, forças armadas e o povo”
Essas informações estão mais alinhadas a uma perspectiva para 2021, mais dramática e mais desafiadora que do ano de 2020.
Entretanto, como um bom tom Libriano no meu ser, acredito que os dois regentes (Saturno e Vênus) podem ser usados nesses tempos de agora. Senhor regente, Saturno, que traz a realidade, a disciplina, a sua estrutura rígida e sua força organizada, nos convoca a usar a responsabilidade diante de todas essas ameaças, diante dos fatos. Nossa responsabilidade e seriedade diante das crises, das epidemias e do movimento político e social, não nos furtando a olhar para realidade, com clareza e presença, não nos enganarmos com fantasias, com projeções utópicas e sem bases reais. Há um mundo desmoronando em nossa volta, poderá ser para uma melhora, para uma purificação.
Contudo, paralelo a isso, trará dores e sofrimentos. Estando presente e não se isolando, podemos nos ajudar no caminho. Não negar, não quer dizer alimentar ou sucumbir diante dos fatos, pelo contrario, isso quer dizer a possibilidade de agir para transformar.
E ai é que entra o segundo governante planetário, Vênus. Agir com amor, com cooperação, com sensibilidade, com aceitação e compreensão. Vênus no fim dessa era de Peixes, que ainda durará muitas dezenas de anos e, quiçá, centenas de anos, nos permitirá nos “vacinar” contra o ódio, a intolerância, a ira e as ações desumanas. Sobre a égide de Vênus poderemos perdoar, ter compaixão e amar o próximo, enquanto sob a batuta de Saturno nos manteremos firmados, responsáveis por pensamentos e ações, atentos para atuarmos diante da realidade que agora se apresenta de forma mais crua e direta.
Que os Grandes Mestres nos auxiliem.