Grupo surgido em 2010 a partir da reunião de músicos brasileiros e estrangeiros, internacionalmente experientes, moradores do Vale do Capão, na Chapada Diamantina. Apresentou-se como atração local, nas edições iniciais do Festival de Jazz do Capão e, após alguns anos e formações, acabou por se consolidar como quinteto.
Sua música tem como base a fusão, o erudito mesclado ao popular, o progressivo misturado à psicodelia, a pesquisa de ritmos nacionais e estrangeiros, atmosferas étnicas. O trabalho desenvolvido nos últimos nove anos consiste em composições autorais, improvisações, uso de timbres de instrumentos folclóricos, pesquisa de arranjos que se tornam composições coletivas.
Uma Viagem Musical é uma proposta diferenciada de concerto. Os músicos – trajando branco, dispostos em semicírculo, iluminados por luzes suaves – convidam o público a sentar-se próximo a eles para desfrutar do som bem de perto. Escuta, observação, participação. Um fluxo sonoro permeia o ar, sem interrupção. Músicos e público embarcam em um percurso musical instrumental que, tendo raízes no jazz e na música progressiva, floresce e cresce alcançando uma grande variedade de ritmos brasileiros temperados com influências étnicas. Um concerto nunca é igual a outro: a sequência do repertório varia, com grande espaço reservado à improvisação, encantando o público pela inovação das soluções musicais e dos arranjos. O concerto completo consiste neste fluxo de aproximadamente uma hora e meia.
Este formato de execução específico propõe uma forma diferente de vivenciar a música. Por um lado, a execução do repertório não é uma sequência de peças separadas, mas um contínuo de músicas e improvisações. Como a ordem em que as peças aparecem não está estipulada, cada uma delas, apesar de possuir estrutura própria, também se converte em fonte de improvisações e mudanças momentâneas que tecem as molduras e interligações. Constrói-se desta maneira um fluxo único, “irrepetível”.
Os músicos utilizam, ao lado de instrumentos tradicionais (tais como violão, piano, baixo e bateria), instrumentos incomuns e étnicos, como berimbau, pandeiro árabe, flautas exóticas, berimbau de boca, entre outros. Esta mescla dá vida a uma estética singular, sempre buscando inovar, porém facilmente acessível por um público vasto.
Principais apresentações e conquistas:
- Projeto Quinta Instrumental – Teatro SESC Casa do Comércio (janeiro/2020);
- Mostra SESC de Música, ano 4 – Teatro SESC Casa do Comércio (setembro/2019);
- Lançamento do CD “Uma Viagem Musical” com sete apresentações nos Teatros Gamboa Nova e SESC-SENAC (janeiro/2018)
- Grupo convidado para acompanhar a turnê “15 anos do Circo do Capão“, contemplada pela FUNCEB Setorial Circo 2014 (junho-agosto/2015);
- Palco Experimental da Virada Cultural de São Paulo (junho/2015);
- ‘Uma Viagem Musical’ circulou na Chapada Diamantina com o apoio do Edital Setorial Música 2013 da FUNCEB (Fundação Cultural do Estado da Bahia);
- XIX Festival Instrumental da Bahia (Teatro Castro Alves, Salvador/BA, 2014);
- Criação da trilha sonora do documentário “Pra lá do mundo” sobre o Vale do Capão. Dirigido por Roberto Studart, com coprodução da Primitivo (SP) e da Truq Cinema (BA), vencedor da 15ª edição do edital do BNDES, distribuído pela Pandora;
- II e III Festival Internacional Diamantino de Circo (2011/2012);
- Festival de Jazz do Capão edições 2010, 2011 e 2013.
Contato pelo Facebook: https://www.facebook.com/GrupoInstrumentaldoCapao/